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“Bolsonaro deixou um orçamento fictício para 2023”, afirma Boulos



Foto: Nicole Angel/ Bahia Notícias

O relatório preliminar dos grupos técnicos da equipe de transição de governo serão entregues nesta quarta-feira (30). De acordo com o coordenador do GT de Cidades, o deputado federal Guilherme Boulos, o orçamento que o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), deixou para o setor em 2023 é “fictício” e que vai propor a recriação do ministério de Cidades

“Se você pegar os recurso pra moradia pra poder manter as obras em andamento sem iniciar nenhuma nova precisaria de R$ 1,2 bi aproximadamente. Ele deixou R$ 50 milhões, não dá pra terminar, ou seja, o Brasil daqui a um mês ia ver as obras parando se for o orçamento do Bolsonaro”, disse Boulos.

Boulos disse ainda que a proposta de recriar o ministério de cidades estará no relatório preliminar, que será entregue ainda nessa quarta. “A ideia é se recriar cidades e com um formato que priorize e dialogue as grandes questões urbanas”, disse.

Durante entrevista aos jornalistas na sede do gabinete de transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, o deputado considerou um “absurdo" o que Bolsonaro fez com o orçamento para o setor e afirmou que vai propor, no relatório preliminar, a aprovação da PEC da Transição, para que as obras continuem. "Porque se não liberar o espaço fiscal, as obras na área de cidades, infraestrutura urbana, saneamento e moradia no Brasil param no mês de janeiro”, avaliou o deputado.

Questionado de qual seria o orçamento necessário para essas áreas, Boulos não deu detalhes e disse que esses valores irão constar apenas no segundo relatório, que será entregue no dia 11 de dezembro.

"Esse primeiro relatório era o relatório de diagnóstico, de saber o que ficou. O segundo relatório vai propor as medidas emergências para os primeiros cem dias de governo e o que que pode ser feito a partir da diretriz apresentada pelo presidente Lula. Aí nós vamos ter uma clareza maior de proposta orçamentária”, pontuou o coordenador do GT de Cidades.

Por Nicole Angel, de Brasília

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