A ativista pela educação e deputada federal, Tabata Amaral (PSB-SP), com a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vê um bom momento de diálogo no país. Em entrevista ao Bahia Notícias, a parlamentar afirmou que agora será ouvida pelos pares e dentro do Ministério da Educação, coisa que não ocorria no governo do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).
“O que aconteceu nos últimos quatro anos: não havia espaço para diálogo. O ex-ministro da educação, Milton Ribeiro, proibiu os funcionários do MEC [Ministério da Educação] de me receberem. Então, não tinha espaço para sugestão e para construir conjuntamente. O que eu espero e o que eu tenho visto que vai acontecer é muita abertura para o diálogo. Nem tudo a gente vai concordar, pois isso é impossível. Entretanto, eu sei que na hora que eu tiver um projeto, uma discordância, serei recebida no Ministério da Educação, na Câmara dos Deputados, pelas lideranças, porque é disso que o Brasil precisa", disse a deputada.
A ex-aliada de Ciro Gomes (PDT), que foi eleita para o seu segundo mandato, ainda pontuou que o Congresso Nacional está dividido, sendo necessário um trabalho de unificação em prol do Brasil.
“Eu tive uma conversa há alguns meses com Arthur Lira e disse a ele que não vai ser fácil unir o Congresso. Unir não é consenso em tudo. Para isso, é preciso a gente tirar um pouco dessa infantilidade, que eu vejo muitas vezes e me entristece, e ter a seriedade e a maturidade de falar de coisa séria”, acrescentou.
Por Fernando Duarte, de Brasília / Leonardo Costa