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Polícia investiga 28 casos de ameaças a escolas na Bahia; 14 adolescente e 1 adulto são suspeitos

Foto: Anderson Ramos/ Bahia Notícias


A Polícia Civil da Bahia confirmou, nesta terça-feira (18), que investiga 28 casos de supostas ameaças a unidades escolares no estado. De acordo com o coordenador do Laboratório de Inteligência Cibernética da Polícia Civil (Ciberlab), delegado Delmar Bittencourt, são 14 adolescentes e ao menos um adulto entre os alvos da apuração das forças de segurança, após investigação do laboratório.

 

“Essas 15 pessoas não significa que foram apenas essas que foram cumpridas busca e apreensão nem intimação para levar essas pessoas a serem conduzidas à delegacia. Essas são apenas as que foram identificadas pelo Ciber. Nós identificamos essas 15, já cumprimos 5 mandados de busca e apreensão nessas residências e temos alguns outros mandados para serem cumpridos ao longo dessa semana”, revelou Bittencourt, em coletiva de imprensa.

 

O delegado trabalha com a hipótese de que todos os casos são isolados, sem uma coordenação entre si. “A maioria é de adolescentes, com um perfil parecido, de pessoas quando a gente alcança informa que era uma brincadeira, que não era bem aquilo que queria postar, que o perfil tinha sido invadido, etc. A gente está atento a todas essas situações”, disse. “São jovens que não tem nenhum tipo de passagem”, completou.

 

Segundo Bittencourt, identificado uma situação de maior gravidade, a investigação se aprofunda para mapear se existe algum grupo por trás. “A maioria é de pessoas brincando, de fake news. Essa brincadeira tem rendido uma responsabilização. Essas pessoas vão responder criminalmente ou, se forem adolescentes, um ato infracional na Justiça”, reforçou o agente de segurança.

 

APOIO DAS BIG TECHS

O delegado ainda reforça que tem contato com a colaboração das chamadas big techs, que controlam plataformas utilizadas para disseminação dos conteúdos investigados pelo Ciberlab. “Temos uma comunicação muito boa com essas empresas. Eles auxiliam a gente quando a gente não capta nada atrás do ciberpatrulhamento. As plataformas informam: 'esse perfil aqui não está se comportando adequadamente'. E a gente tomas as providências legais cabíveis”, detalhou.



Por Anderson Ramos / Fernando Duarte

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