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Dólar fecha em queda pela 5ª vez consecutiva; R$ 4,80

Economia

A moeda norte-americana caiu 0,09%, vendida a R$ 4,8022. Investidores repercutiram a decisão do Federal Reserve de manter as taxas de juros


Foto: Canva / Perfil Brasil

O fechamento da cotação do dólar foi de queda novamente nesta quinta-feira (15). Dessa forma, engatando a 5ª sessão consecutiva de desvalorização ante o real.

Os investidores repercutiram a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de manter as taxas de juros entre 5,00% e 5,25% ao ano. A melhora das perspectivas para a economia brasileira por parte da agência de classificação de risco S&P Global Ratings, na véspera, também ficou no radar.

A moeda norte-americana recuou 0,09%, cotada a R$ 4,8022. Com o resultado de hoje, a moeda passou a acumular quedas de 1,52% na semana; 5,34% no mês; 9,01% no ano.

O Ibovespa voltou a subir e fechou aos 119.221 pontos, renovando o maior patamar desde outubro.


Os motivos

Os mercados globais continuaram a repercutir a decisão de política monetária anunciada pelo Fed, anunciada na quarta-feira (14). A instituição manteve as taxas de juros inalteradas em um patamar entre 5,00% e 5,25% ao ano, que é o maior desde 2007.

Se os juros sobem nos Estados Unidos, ocorre uma migração dos investidores, que retiram seus recursos de ativos considerados de risco para alocar nos títulos públicos norte-americanos, que são considerados os mais seguros do mundo e, com juros maiores, entregam uma rentabilidade mais atrativa.

Dessa forma, com uma pausa na subida das taxas da maior economia do mundo, outros ativos, com a moeda brasileira ganham fôlego contra o dólar.

O presidente do Fed, Jerome Powell, sinalizou que novas altas podem acontecer nos próximos meses.

A decisão do Banco Central Europeu (BCE), em elevar sua principal taxa de juros pela 8ª vez consecutiva, também ficou no foco do mercado. A alta foi de 0,25 ponto percentual, para 3,5%, o nível mais alto desde 2001.

Ainda no exterior, novos dados da China reforçam que a economia do país está passando por um processo de desaceleração.

A notícia sobre alteração da agência de classificação de risco S&P Global Ratings sobre a perspectiva de rating (nota de crédito) do Brasil de estável para positiva, o que não acontecia desde 2019, também seguiu repercutindo nesta quinta-feira (15) nos mercados financeiros e na cotação do dólar.


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