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da Redação
O deputado Félix Mendonça (PDT), presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico (CDE) da Câmara Federal, expressou sua insatisfação com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de manter a taxa básica de juros (Selic) em um nível considerado "altíssimo" de 13,75%. Na visão do deputado, essa decisão se assemelha a um ato prejudicial à nação, um crime de lesa-pátria.
Félix Mendonça pediu a demissão do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, juntamente com toda a diretoria da instituição financeira. Ele argumenta que a independência do Banco Central tem limites estabelecidos por lei e, caso a instituição não cumpra suas obrigações e não atue em defesa do país, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pode solicitar ao Senado a exoneração da diretoria. O deputado ressalta que é necessário agir urgentemente, pois a prioridade do Banco Central parece ser enriquecer os banqueiros do país, os únicos beneficiados com juros elevados.
Félix enfatizou que o governo federal e o Congresso Nacional têm feito sua parte para garantir a redução das taxas de juros. Ele destaca a queda da inflação, os sinais de retomada do crescimento econômico, a aprovação do novo marco fiscal e os avanços na reforma tributária, que está prevista para ser implementada a partir de julho. O deputado considera o cenário favorável e não compreende a política prejudicial do Banco Central, que afeta os trabalhadores e os empreendedores brasileiros.
Na opinião do deputado baiano, as taxas de juros praticadas pelo sistema financeiro se assemelham à agiotagem. Ele argumenta que os bancos têm grande interesse em emprestar dinheiro ao governo, aumentando assim a dívida pública e lucrando cada vez mais com juros exorbitantes.