No dia 6 de junho, o Sindicato do Magistério Municipal de Vitória da Conquista (Simmp) realizou uma manifestação para exigir o cumprimento da Lei Nacional do Piso Salarial e do plano de carreira.
Segundo a presidente do Simmp, Elenilda Ramos, essa ação teve o propósito de chamar a atenção da população para a falta de valorização dos professores, que buscam constantemente aprimorar seus conhecimentos e habilidades. , afirmou que o governo municipal não valoriza aqueles que se dedicam aos estudos.
Em um ato simbólico, os professores estenderam seus diplomas acadêmicos em um varal na Praça Vitor Brito, no centro da cidade, e em seguida saíram em uma caminhada pelas ruas da cidade.
"Este varal é uma maneira de mostrar para a sociedade nossos diplomas, evidenciar que estudamos. Os professores de Vitória da Conquista se capacitam para aprimorar sua capacidade de ensino, mas não são valorizados. Aqui no varal, temos diplomas de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado. Porém, esses diplomas não têm valor para a prefeita. O governo municipal desvaloriza aqueles que estudam e se qualificam para fornecer uma educação de qualidade às nossas crianças", declarou Ramos.
Segundo a presidente do Simmp, a forma como a prefeita Sheila Lemos (União Brasil) vem agindo,transmite à população e aos estudantes a mensagem de que estudar não vale a pena.
"A maneira como estão tratando os professores é uma mensagem de que estudar não vale a pena.
Nossas crianças ficam desmotivadas ao entenderem que nossa luta está sendo em vão, uma vez que a prefeita não valoriza o profissional que estuda. Pedimos aos pais que compreendam que não desejamos greves ou paralisações, pois quem deseja isso é a prefeita, quando não valoriza o tempo de serviço do professor e não concede o nosso aumento percentual", disse Elenilda.
De acordo com a presidente do Simmp, a batalha é para que a atual administração do Governo Municipal mantenha, no mínimo, o incentivo de 8,98%. Como as negociações não estão progredindo, Elenilda destaca a importância de a categoria permanecer mobilizada.
"Neste ano, eles tentaram novamente retirar nosso incentivo de estudo, que é de 8,98%, reduzindo-o a zero. Então, realizamos paralisações, voltamos às ruas e conseguimos evitar que fosse totalmente retirado. Eles alegaram ter concedido um aumento de 3%, mas, na realidade, descontaram 8% e deixaram apenas 3%. Isso é inaceitável para nós, pois queremos manter o que já tínhamos. Se perdermos os 8%, estaremos perdendo dinheiro, e há pessoas que estão perdendo até R$500, R$100, R$300 e até R$1.000 por ano com essa retirada de direitos. Os professores precisam desse dinheiro. A prefeita está conduzindo o governo com ataques à classe docente, e assim não temos condições de progredir. Por isso, continuaremos lutando", concluiu. informações do Blog do Sena