Foto: Edição Dárcio Alves
Mais uma vez, a saúde pública de Vitória da Conquista clama por socorro. Os principais pontos de atendimento de emergência, como o pronto-socorro do Hospital Unimec e do Hospital São Vicente, juntamente com a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), estão enfrentando uma situação de superlotação.
A justificativa para esse colapso é o aumento significativo da demanda devido aos casos de dengue, chikungunya e zika vírus na região.
Quem busca por atendimento nessas unidades de saúde se depara com um aviso preocupante.
Na noite de segunda-feira (26), o Hospital Unimec emitiu um comunicado oficial informando sua superlotação, com todos os leitos ocupados, ultrapassando sua capacidade máxima. O atendimento foi restrito às fichas amarelas e vermelhas, direcionadas aos casos mais graves, enquanto as fichas azuis e verdes não têm previsão de atendimento.
Isso tem resultado em salas de espera abarrotadas, com pacientes aguardando por períodos prolongados em busca de atendimento médico. Com o aumento dos casos de arboviroses, a população tem buscado essas unidades com maior frequência, exacerbando uma demanda já sobrecarregada.
Vale ressaltar que as partes públicas do Hospital São Vicente e do Hospital Unimec são mantidas pela Prefeitura, enquanto a UPA é de responsabilidade do Governo do Estado.
A Prefeitura atribui a sobrecarga a uma demanda crescente de média e alta complexidade, resultado da falta de investimentos por parte da gestão estadual. Por outro lado, o Governo do Estado aponta a falta de investimentos na saúde básica do município como uma das causas da superlotação da UPA e, em muitos casos, do Hospital de Base.
Nesse cenário complexo, os cidadãos se veem sem saber para onde recorrer, enquanto a busca por soluções efetivas permanece urgente.