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Ednaldo Rodrigues foi reeleito presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em um processo marcado por apoio unânime e tensões políticas. Aos 71 anos, o dirigente garantiu seu mandato até 2030, após receber todos os votos das federações estaduais e clubes das Séries A e B, totalizando 141 votos. A aclamação ocorreu em uma reunião na sede da entidade, no Rio de Janeiro.
Rodrigues enfrentou desafios ao longo do caminho, incluindo críticas de Ronaldo Fenômeno, que chegou a questionar a transparência do processo eleitoral e sugeriu supervisão da FIFA e da Conmebol. Apesar disso, Ednaldo reafirmou a lisura do pleito e destacou a resistência contra o que chamou de tentativa de golpe. Ronaldo, por sua vez, desistiu da candidatura, citando falta de diálogo e apoio limitado entre as federações.
O novo mandato de Ednaldo começa oficialmente em março de 2026, com uma equipe de vice-presidentes representando diferentes estados do Brasil. Durante seu discurso, o presidente enfatizou valores como democracia, diálogo e autonomia das instituições esportivas, além de prometer um processo transparente e ético.
A reeleição ocorre em um momento de mudanças na CBF, incluindo ajustes na arbitragem e discussões sobre a criação de uma liga unificada. Ednaldo também se reuniu com líderes de clubes das principais ligas do país para fortalecer alianças e garantir estabilidade na gestão do futebol brasileiro.
A trajetória de Ednaldo Rodrigues reflete os desafios e as complexidades da política esportiva no Brasil, enquanto ele busca consolidar sua liderança e enfrentar as demandas de um esporte que é paixão nacional.